Me perde em tempo
Sem chance de dizer adeus
Me perde em tempo
Sem chance de dizer adeus.
Como quem rasga fotografia velha.
Tentando se desvencilhar
Apagando tudo
Exterminando vestígios de saudades
Como se fosse possível
Tás incendiando tempestade
Segurando uma centelha
dizendo que odeia
Despejando sua ira
Vomitando Deus.
E pensas que sairá ilesa
Sem obter feridas
Dessas que deixam marcas?
Ledo engano querida
No amor, essas cicatrizes
São quase que constantes.
Marcas da vida.
Nem despedidas certas
ALLima
Emoção pura, sentida.
ResponderExcluirAMo lê-lo, Poeta.
Feliz com seu despojar às linhas, à voz que grita dentro de si.
Lendo...
Beijos, amigo
Ah Bia...Me é doce e querida!!!
ResponderExcluirFico emocionado por ter gostado