sexta-feira, 15 de junho de 2012













Me perde em tempo
Sem chance de dizer adeus

Me perde em tempo
Sem chance de dizer adeus.
Como quem rasga fotografia velha.
Tentando se desvencilhar

Apagando tudo
Exterminando vestígios de saudades
Como se fosse possível

Tás incendiando tempestade 
Segurando uma centelha
dizendo que odeia
Despejando sua ira
Vomitando Deus.

E pensas que sairá ilesa
Sem obter feridas
Dessas que deixam marcas?

Ledo engano querida
No amor, essas cicatrizes
São quase que constantes.
Marcas da vida.

Não há saídas
Nem despedidas certas

ALLima

2 comentários:

  1. Emoção pura, sentida.
    AMo lê-lo, Poeta.
    Feliz com seu despojar às linhas, à voz que grita dentro de si.

    Lendo...
    Beijos, amigo

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  2. Ah Bia...Me é doce e querida!!!
    Fico emocionado por ter gostado

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